Dinheiro da Cide poderá cobrir custos da habilitação de motoristas profissionais

22/03/2012 - 19h13 Comissões - Desenvolvimento Regional - Atualizado em 22/03/2012 - 19h14

Dinheiro da Cide pode passar a ser usado para cobrir custos da habilitação de motoristas profissionais

Gorette Brandão

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou nesta quinta-feira (22) projeto de lei que autoriza o uso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para financiar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para pessoas de baixa renda. Pelo texto (PLS 593/2011), do senador Clésio Andrade (PMDB-MG), serão atendidos interessados que comprovarem perante o órgão de trânsito renda familiar mensal no valor máximo de até R$ 1.635,00.

A proposta, que seguirá agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde receberá decisão terminativa, prevê o benefício para condutores iniciais na categoria B (carros de passeio) e nas categorias profissionais C, D e E, para quem já seja habilitado. Na justificação, o autor afirma que as empresas do transporte rodoviário de cargas estão encontrando dificuldades para encontrar motoristas habilitados, no momento em que há ampla oferta de postos de trabalho para profissionais qualificados. Para o senador, o fator determinante da escassez de mão de obra são os elevados custos para a obtenção da habilitação, em torno de R$ 1.500,00.

Clésio Andrade salienta que o uso dos recursos da Cide para cobrir os custos da habilitação de motoristas também produzirá “fortíssimo impacto, tirando da ociosidade, do subemprego ou desemprego, pessoas que poderiam estar integradas ao processo produtivo”.

Para a relatora, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), o projeto patrocina justiça social e, ao mesmo tempo, corrige problema que hoje traz prejuízos à economia nacional. A senadora, que atuou na relatoria como substituta do senador Paulo Paim (PT-BA), lembrou que a carência de mão de obra recai em setor estratégico para a cadeia de produção e circulação da riqueza do país.

Agência Senado

 

Notícias

Justiça nega exclusão de imóvel em divórcio com regime de comunhão de bens

Justiça nega exclusão de imóvel em divórcio com regime de comunhão de bens Autora argumentou que bem foi comprado com recursos próprios 23/05/2025 - Atualizado em 23/05/2025 Origem da Imagem/Fonte: TJMG Justiça entendeu que não há provas no processo de que o bem foi adquirido com recursos...

STJ exclui de partilha de novos bens herdeiro que renunciou à herança

Sucessão STJ exclui de partilha de novos bens herdeiro que renunciou à herança Colegiado entendeu que renúncia à herança é ato irrevogável, impedindo participação em sobrepartilha. Da Redação terça-feira, 13 de maio de 2025 Atualizado às 18:24 Por unanimidade, a 3ª turma do STJ decidiu que a...

Justiça reconhece pai socioafetivo sem excluir o biológico

Vínculo afetivo Justiça reconhece pai socioafetivo sem excluir o biológico O juiz autorizou a expedição de mandado ao cartório de registro civil para averbação da sentença. Da Redação quarta-feira, 14 de maio de 2025 Atualizado às 12:05 A vara de Família e Sucessões de Varginha/MG reconheceu, por...

Juíza reconhece nulidade de algibeira em caso de execução de patrimônio

SÓ QUANDO CONVÉM Juíza reconhece nulidade de algibeira em caso de execução de patrimônio 8 de maio de 2025, 11h57 Tal conduta caracteriza a chamada ‘nulidade de algibeira’. Em síntese, a nulidade de algibeira consiste na estratégia de não alegar a nulidade no momento em que ela ocorre, utilizando-a...

Quando o bem de família pode ser penhorado? Jurisprudência do STJ

Opinião Quando o bem de família pode ser penhorado? Jurisprudência do STJ Caroline Valéria Adorno de Macêdo 5 de maio de 2025, 6h32 A jurisprudência do STJ tem reiterado que tais exceções devem ser interpretadas restritivamente, em respeito à função social da moradia e à dignidade da pessoa...